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Archive for agosto \10\+00:00 2010

O Fim de um começo

Estamos hoje no nosso último dia, esses três dias foram verdadeiras relíquias para aqueles que conseguiram adquirir e absorver conhecimento de diferentes áreas do quadrinho. Hoje começamos com a seguinte mesa “Espaço para os quadrinhos” onde tivemos como palestrante – Paulo Amoreira – CE (Gibiteca de Fortaleza), Maristela Garcia – PR (Gibiteca de Curitiba) e Jenfte Alencar e Samuel Souza – CE (Gibiteca da Casa Grande). Foi uma aula sobre as diferenças que cada gibiteca tem, sobre os projetos e formatos. Em seguida, entrou a segunda mesa de hoje “Os quadrinhos no Ceará” com os palestrantes – Klévisson Viana – CE (Tupynanquim editora), Weaver Lima – CE (Promotor de quadrinhos) e Max Krichana – CE (Colecionador de quadrinhos) e cada um contou como é desenvolvido o seu trabalho aqui no Ceará, as dificuldades que enfrentam e os desafios. Uma pausa para o almoço, e retornamos logo às duas horas, onde teve a Décima mesa  com o tema – “Núcleo de Cinema e animação do Ceará” com o expositor – Ricardo Julianni – Fortaleza – CE. Depois que falamos de animação, partimos para o desenho, chegou a hora de convidar a décima primeira mesa com o lançamento do livro “Tex no Brasil – O grande herói do faroeste” com G. G. Carsan. O livro foi lançado e veio então a hora de desenhar com o círculo de conversa sobre o traço de Klévisson Viana.  Aprendemos o um pouco sobre o desenhista Klévisson e agora é hora do encerramento. Foi chamado o presidente da Fundação casa Grande, para compor a mesa. Ele agradeceu a todos os convidados, participantes e patrocinadores, fez uma pequena brincadeira(caricatural) com os convidados, onde cada um ganhou uma nova roupa e novo corpo, e assim foi o encerramento da “Cariri Mostrando a 9ª Arte de Quadrinhos e Animação”, ao som de muitas gargalhadas e alegria. E para registrar esse momento com chave de ouro, fomos todos tirar uma foto oficial da mostra.
O Objetivo final e o desejo de cada desenhista, roteirista, gibitecário, autores, pesquisadores, representantes de editoras, participantes, festivais e convenções da Nona Arte, animações de Portugal, Brasil e Canadá, enfim, todos os que estavam presentes é que gostariam de construir uma Rede Cultural voltada especificamente para o segmento da Nona Arte, com a finalidade de fortalecer as ações em cursos, amadurecer os processos de trabalhos e possibilitar a integração das iniciativas. Diante disso, eles gostariam de marcar uma data para uma audiência com o exmo. Sr. Fabiano dos Santos, diretor do livro, leitura e literatura da Secretaria de Articulação Institucional do Minc, isso para que possam apresentar a proposta de realização de um encontro da Rede de Nona Arte. O convite foi feito e esperamos que ele seja aceito e que tenha o resultado e a resposta desejada, que de hoje em diante já possamos contar os dias para essa audiência.


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Mesa “Promoção dos quadrinhos” com André Diniz (Site - Nona Arte), Gervásio Santana de Freitas – RS (Site- TexBR) e Sidney Gusman (Site – Universo HQ).

Chegamos ao nosso segundo dia, todos já estão familiarizados com o espaço então é hora de colocar a mão na massa. O dia começou bem cedo, corre de um lado vai para o outro, arruma isso, depois aquilo e não para, já está quase na hora dos participantes e convidados chegaram e a equipe não para, nove horas tudo tem que está pronto para recebe a primeira mesa do dia com o tema – “Promoção dos quadrinhos” com os seguintes palestrantes – André Diniz (Site – Nona Arte), Gervásio Santana de Freitas – RS (Site- TexBR) e Sidney Gusman  (Site – Universo HQ). Algum tempo depois é a hora de chamamos a sexta mesa que traz o tema – “Banda Desenhada em Portugal” com a presença de Luis Afonso – PT (Cartoonista), Nelson Dona – PT (Festival de BD de Amadora) e Paulo Monteiro – PT (Festival de BD de Beja). Chegou a hora que muitos esperavam, o almoço. Duas horas da tarde retornamos para o teatro para prestigiar o momento dos animadores, isto é,  a sétima mesa, onde abordo o tema – “Produção de animação e construção de trilha sonora para cinema de animação expositor” com os seguintes expositores – Paulo Brandão e Elizah Rodigues – BRand Estudio – Rio de Janeiro –RJ e Belinda Oldford e Daniel Schorr  – National Film Board  Of Canadá. Foi uma aula de tirar o fôlego, com vídeos e falas exuberante. Despois disso, teve a hora mais aguardada para todos os desenhistas principiantes e é clara que para os profissionais também, convidamos agora Spacca, para conversa sobro seu traço. Depois de um dia tão produtivo é hora de encerrar com o cinema de animação do Kiboj Studio (Montreal) e do BRAND Estúdio (Rio de Janeiro).

“Banda Desenhada em Portugal” com a presença de Luis Afonso – PT (Cartoonista), Nelson Dona – PT (Festival de BD de Amadora) e Paulo Monteiro – PT (Festival de BD de Beja).

Uma conversa com Spacca, sobro seu traço.

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FCG – Conte um pouco sobre o seu trabalho.

AD – Eu já nasci com o vírus de quadrinhos, porque desde criança eu ainda não sabia ler mais já fazia ali meus quadrinhos. Produzia no meu caderno e colocava pra meus pais comprarem. E atualmente tenho várias publicações com roteiros meus em parceiras com outras desenhistas. E em 2008 pra cá eu me dediquei ao desenho, e já estou até desenhando. E é um trabalho maravilhoso eu gosto muito de produzir temas sobre história e contar de uma forma gostosa de ler. E já tenho vários trabalhos publicados em várias editoras.

FCG – Por que você gosta mais de desenhar temas relacionados a historia?

AD – Eu saí do colégio sem gostar da aula de história. E depois eu fui por conta própria saber quanto isso é interessante, porque as vezes os livros didáticos é muito cheio de datas e tal. E quando você vai ler com outra abordagem você vê que eram gentes como a gente, e assim você viaja no tempo, você vê as aventuras que eram naquela época, a vida das pessoas naquele tempo e foi a partir daí que eu tomei gosto, e eu passei a pegar esses temas pra escrever histórias e acho que também podia ir pra escolas, porque a melhor forma de aprender é se divertindo, e não estudo para as provas.

FCG – E em relação a mostra, qual a importância que você vê nela?

AD – Isso aqui está sendo uma lição de vida para mim. Porque as vezes a gente fica tão cético desse mundo, na cultura, na miséria em todos os sentidos, como até a miséria cultural. As pessoas prestigiam o rio de janeiro só que lá não está acontecendo um evento como esse, apesar que lá é onde fica muitas editoras. Mais essa troca de idéias não está acontecendo lá. E de repente você vê aqui essa troca de idéias tão rica, como tem pessoas de Portugal, que não foram chamadas para eventos em São Paulo, e são chamados para participar aqui nesse evento. E isso tudo está sendo fabuloso, e eu como público, como profissional e como turista estou adorando tudo, porque isso é uma coisa sem preço.

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FCG – Fale um pouco sobre sua rotina de trabalho?

GS – Eu trabalho com informática, lá no Rio Grande do Sul, trabalho de segunda a sexta, inclusive nos sábado e nas horas que transcende o trabalho depois das seis e meia é que vou pra casa cuidar da minha esposa, tenho dois filhos e nesse sentido é que sobra tempo para mexe com quadrinhos e para cuida do site TEX BR, no ano 2000, a dez anos atrais, eu tinha a coleção completa do TEX e eu queria compartilha a minha coleção com outras pessoas, porque eu sentia a necessidade de que outros colecionadores de outros locais do Brasil, porque a internet é um veiculo que possibilita você chegar em todo mundo ao mesmo tempo ela é um recurso instantâneo que chega em todo lugar e eu senti necessidade de que aquele material, aquela coleção, que eu tinha completa, outros colecionadores tinham vontade de saber poxa qual é a capa da revista numero tal, qual é a historia do número tal? As pessoas não sabiam por que o cara vai na banca compara um TEX que é uma revista das mais longevas dos Brasil cujo o primeiro número foi em fevereiro de 1971 e ela se mantém até hoje nas bancas já está quase chegando no número 500, o cara vai na banca hoje comprar um TEX tá lá no 480 se ele tem curiosidade de sabe com é que foi a capa do número 1, 20, 70, vai lá no TEX BR e está tudo lá, então essa Tonica motivou a gente a criar o site TEX BR, poder levar as imagens e informações da minha coleção particular para outras pessoas de outros quadrantes do Brasil e fora dele.

FCG – Você acha que o site TEX BR é importante na história dos quadrinhos?

GS – Eu diria que sim, eu não posso falar em causa própria porque eu sou o dono do site, sou a pessoa que faz o site, mas eu posso usar a palavra da critica especializada do Brasil da Europa que aponta o TEX BR.com o maior site do mundo com conteúdo Bonelli, pega a internet mundial que é um oceano de informações sobre todas as coisas inclusive sobre quadrinhos e procura sites que tem conteúdo deste universo, que é o TEX, Zagor, Ken Park, você não vai acha nenhum site no mundo inteiro em qualquer que seja o idioma que tenha tanto conteúdo como nos temos em dez anos de caminhada.

FCG – De onde surgiu a paixão por TEX?

GS – O culpado foi um menino quando eu tinha treze anos chamado Paulo, eu já gostava de ler quadrinho e ele era meu amigo, nos jogávamos futebol juntos no final de semana e um dia, ele sabia que eu gostava de ler revista em quadrinhos e ele disse Gervásio, você já leu TEX? Não, que bicho é esse? Ai ele me disse o TEX é um Cowboy, que vive no velho oeste, levando a justiça a todas as pessoas que estão se sentindo injustiçadas ou oprimidas, Gervásio vou te emprestar uma edição, o numero 6, isto era 1983 eu tinha 13 anos e ele me emprestou, cujo o titulo é o vale do terror, li aquela edição que mexe com um pouco de terror, sobre natural, foi paixão a primeira vista me apaixonei por aquele universo e quando devolvi a revista ao Paulo no dia seguinte disse tem mais, ai ele foi me emprestando outros, porque naquela época eu tinha treze anos e a nossa condição era bastante humilde, não tinha recurso para compra de quadrinhos e daquela edição ele me emprestou outra e mais outra, e quando eu comecei a trabalhar eu pude começar a comprar os meus  próprios TEX e comecei a montar minha coleção.

FCG – Qual a importância desta mostra para a nossa região e para a fundação?

GS – Eu diria toda importância porque essa iniciativa da fundação casa grande dos meninos e meninas da Fundação Casa Grande é digna de louvo em qualquer parte do mundo, eu não digo isso porque fui convidado para vim aqui, não estou dizendo isso porque fui hospedado maravilhosamente bem por toda a população de Nova Olinda, todos muito receptivos, mais eu digo isso pela qualidade e pelo alto quilate das palestras e das pessoas que para cá vinheram, essa mostra é fantástica como disse agora a pouco para a entrevista da TV Casa Grande, porque possibilita um intercambio de informações entre nós mesmo que trabalhamos na área. Embora eu cuide do TEX como colecionador como fã, isso é muito importante porque entre nos mesmo que para cá vinhemos´, jornalistas, produtores de quadrinhos,  divulgadores, desenhistas, roteiristas, quadrinistas, promotores de animação, nós mesmos estamos aprendendo muito mais do que deixando contribuição aqui e se pra nós que estamos no meio isto tem sido de uma riqueza incalculável muito mais ainda tenho certeza para os meninos da Casa Grande.

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Entrevista com Sidney Gusman

FCG – Conte um pouco sobre o seu trabalho.

SG – primeiramente vou falar do site Universo HQ, eu sou jornalista, é um site especializado em histórias em quadrinhos, que tem noticias, resenhas, matérias, charges, lista dos lançamentos do mês, de tudo que acontece sobre quadrinhos no país, de todos os gêneros, super herói, manga, de quadrinho nacional, de álbum europeu tudo que é noticia em quadrinhos sai no universo HQ, foi lançado já faz 10 anos e por isso ele se tornou a principal referencia sobre historia em quadrinhos no país. O Universo HQ é um trabalho que eu faço sem ganhar dinheiro, é um trabalho que eu faço por amor aos quadrinhos, porque o site não dar dinheiro pra gente e mesmo assim é muito, muito acessado. A 4 anos eu sou responsável pela área de planejamento editorial do Mauricio de Sousa, mais o que é isso? O Mauricio me levou pra lá, imagina o quanto eu sou fã do Mauricio, um cara que escreve sobre quadrinhos desde 1990 e ai eu escrevi um livro sobre Mauricio em 2006, o Mauricio gosto e falou assim pra mim Sidney eu vou montar uma área pra você. E eu falei você está brincado. E ele flou não, eu vou montar uma área pra você criar produto pra mim. Então eu fui pra lá basicamente pra isso, para aumentar a linha de produção do Mauricio de Sousa, então nesse período que eu estou lá uma das minhas alegrias foi ter participado do projeto da Turma da Mônica Jovem que é um sucesso no Brasil inteiro, eu estou resgatando materiais antigos do Mauricio como as tiras clássicas da Turma da Mônica, como a coleção histórica da Turma da Mônica. Vai haver agora uma coleção de livros onde vamos republica todas as historias do Horacio feitas por Mauricio de Sousa, isso tudo passa pela minha mão, além disso eu tenho feito muito livro da Turma da Mônica que não seja de quadrinho, então é livro mesmo, livro ilustrado, sobre lendas brasileiras, adaptação de contos clássicos, historias em quadrões, onde o Mauricio retrata varias obras de artes no traço dele isso tudo passa pela minha mão além disso, lá na Mauricio eu sou responsável por todo e qualquer texto que for sair da empresa sobre o Mauricio passa pelo meu cuidado.

FCG – Você acha que o universo HQ é importante para a história dos quadrinhos?

SG – Isso é uma coisa que me deixa muito honrado e feliz porque é um prazer gigantesco, eu viajar pelo Brasil inteiro dando palestras e chegar aqui, por exemplo, no Cariri e o pessoal vira pra mim dizer assim, Sidney eu acesso o Universo HQ todos os dias, você já divulgou meu trabalho e eu sou só o fanzineiro, eu só faço fanzine, então pra mim, a gente já ganhou muitos prêmios, muito reconhecimento, mais o melhor reconhecimento que tem é o leitor, vira pras você e dizer, eu conheci o Fanzine tal graças a você, porque cara para divulgar o home-aranha, batimam, a gente também divulga, mais tem site do mundo inteiro que faz isso, agora pra divulgar uma molecada que faz um trablho lindo, como você aqui pro mundo inteiro não vai ter gente, mais o Universo HQ vai fazer.

FCG – De onde surgiu esse amor por histórias em quadrinhos?

SG – A minha paixão por historias em quadrinho é um negocio maluco, por que eu comecei a lei quando era criança com a turma da Monica, ai comecei a ler Disney, Asterix, super heróis, mais tarde os mangas, eu não sei explicar a razão por tamanho amor que tenho pelas historias em quadrinhos, mas é como se fosse um bicho que pica agente, é como eu sempre fala a pessoa que a ler quadrinhos quando é criança e se apaixona, se você continuar dando quadrinhos para ela, ela vai ler quadrinhos a vida inteira e  o quadrinho é um vicio do bem que você pode levar por resta da vida, eu costumo dizer isso. Eu falo muito nas minhas palestras é uma grande bobagem alguém dizer, a não quadrinho não é cultura, quadrinho é cultura sim senhor, o quadrinhos trais ali no meio de uma aventura, no meio de uma brincadeira da turma Mônica, no meio de um vou do batimam ou super homem, ali tem cultura sim porque está falando país onde ele é publicado, contando um pouco da história daquele país basta você saber interpretar as mensagens que ali dentro.

FCG – Você já imaginou como seria o mundo sem quadrinhos?

SG – Eu diria o seguinte se os quadrinhos não existissem, eu acho que o mundo seria mais triste é claro que teríamos os livros felizmente eles estariam ai, mais muita gente não teriam ido para os livros, porque muita gente só vai por livros quando passam pelos quadrinhos, os quadrinhos são grande formadores de leitores a pessoa adquire o habito da leitura lendo história em quadrinhos e depois elas passam a ler livros, eu lei muito, leio quadrinhos de mais, mas lei livros, jornal, sites, o habito da leitura que é o interessante de você desenvolver, se a pessoa não gosta nem de ler quadrinhos você acha que ela vai ler o que, nada.

FCG – Qual a importância desta mostra para nossa região?

SG – A importância desta mostra é absurdamente grande, eu falava na entrevista que dei pra TV agora a pouco que eu vim pra cá, eu vou até colocar na minha matéria do universo HQ, teoricamente para ensinar a vocês, passar um pouco da minha experiência, mas eu mais aprendi que ensinei, porque o trabalho que é feito aqui na Casa Grande é uma coisa maravilhosa, eu faço palestra sobre quadrinhos no Brasil inteiro e geralmente o publico que vem, que vai me ver é um publico, que já é leitor, que já conhece meu trabalho, que é colecionador de quadrinhos, aqui tinha um monte de gente que não é que nem conheciam o Universo HQ. Te um monte de crianças, eu vim aqui para ensinar quadrinhos isso foi sensacional, ai a minha responsabilidade aumenta porque eu tenho que despertar o interesse pelo quadrinho e esse é o grande barato, por isso que o pessoal da região aqui por favor prestigiem de mais o trabalho da Fundação Casa Grande, porque isso daqui é absurdamente maravilhoso, a molecada ta aqui com 200, 300 atividades botando a mão na massa, rádio, TV, pra quem não sabe o Rodrigo é um garoto que está me entrevistando e ao mesmo tempo que eles tocam o radio, a TV, tem a banda, eles ajudam na organização do evento, limpam a casa se precisarem, isso aqui é uma lição de vida, mas que um evento, o Cariri é uma lição de vida.

FCG – Deixe um recado para os nossos amigos internautas?

SG – Mantenham esse trabalho vivo, engrandeçam ainda mais esse trabalho e visitem a Fundação Casa Grande, se você gosta de quadrinhos visite a gibiteca, leiam, o acervo que tem aqui é maravilhoso, tem coisa que nem eu tenho e eu sou colecionador dos grandes, mas com um detalhe se você vinher aqui pra ler cuide bem dos quadrinhos que estão aqui, cuide como se fosse seu, não rasgue, não amasse, outra pessoa vai ler depois de você e se você deixar esse habito da leitura pra mais gente com certeza mais gente vai se apaixonar por história em quadrinhos.

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FCG – Fale sobre seu trabalho?

PM – É uma coisa muito engraçada em relação a Beja, porque Beja é uma cidade pequena e no interior do país, claro que Portugal é um país muito pequeno comparado com Brasil, não tem comparação, ficamos no meio da planície, é parecida com Nova Olinda, tem poucas ruas, igreja, é também uma cidade bonita e é tem muita coisa parecida, outra coisa que temos lá, temos terra mais pequena, os monte que vocês chamam aqui de sítios. A dez anos não acontecia nada ligado a quadrinhos em beja, entre tanto surgiu uma oficina de banda desenhada, onde se aprendia a desenha e a fazer quadrinhos, juntaram cerca de 20 jovens , alguns mais velho que vocês passaram 4, 5 anos e a prefeitura fez uma gibiteca para enquadra estes jovens, porque teremos livros, revistas,  do país e também do estrangeiro, isso ai ajudar muito a formação destes jovens como autores. A parti da formação da gibiteca que foi em 2005, além de ser um espaço onde se pode ler, a gibiteca é também uma espécie de quartel general para fazer outras coisas, que são exposições, oficinas, ateliês, outras idéias, também trabalhamos com as crianças, com os idosos, vamos as casas dos idosos e fazemos banda desenhada com ele, gerando um movimento muito grande na própria cidade e em torno, o que faltava um festival, então a idéia do festival surgiu a parti da conseqüência do que estava acontecendo, o festival dura quinze déias é sempre em maio primavera, porque no verão é muito árido, tem umas planície amarelas, lá temos 46º, 47º, 48º, é muito quente no inverno as vezes temos 6º negativos, maio é mais agradável uns 30º, é com a temperatura que está aqui agora é calor mais é agradável e as campinas estão todas verde, então o que é amarelo na primavera é muito lindo, verde é muito bonito. No festival convidados os autores mais importante do mundo, um serie de autores que vocês têm ai na gibiteca de vocês. Eu sinto um interesse muito grande pelo Brasil e lá em Portugal tem uma cultura muito forte brasileira, além disso, tem vários brasileiros vindo em Portugal e a gente tem amigos brasileiros. Convidamos também muitos autores brasileiros para o nosso festival, mais o Brasil é tão grande que os autores podem ser famosos dependo de sua região, a nossa idéia não era ter só autores famosos em nível mundial é também fazer exposições com autores portugueses e muito importantes com os autores da própria gibiteca.  Então colocamos os autores que estão começando agora perto dos autores que já faze tempo, isso é que é legal. No festival também temos musica, poesia, sempre relacionados com os quadrinhos de alguma maneira, oficinas onde se aprende a desenhar, palestras, são 15 dias de festival, mas sempre com noites especiais, umas de cada autores. O festival não é só de um estilo tem todos os estilos temos muitos autores diferentes.  Tem uma característica muito interessante porque como é uma cidade muito pequenina as pessoas saem da cidade e ficam no campo e fazem ali. Lá em Portugal dois grande festivais é o de amado e agora também o de Beja.

FCG – Qual a importância desta mostra e o que você levaria para o festival de beja?

PM – Uma das coisas que eu gostaria muito de fazer lá em beja é que nós pudéssemos ter a Casa Grande representando o trabalho que ela faz aqui no próximo festival, seria uma coisa fantástica e também para ele conhecerem o trabalho que vocês fazem aqui acho que só a uma palavra, é fantástico, um trabalho fabuloso e eu não canso de dar os parabéns já dei muitas vez e volto a dar, fazem um trabalho lindo e fantástico e são todos vocês, as conversas, a maneira de como somos recebido. Eu já fui a alguns países, França, Itália, Espanha, mais essa é a primeira vez que venho ao Brasil, então tenho uma sensação que nunca tive, sei que estou em outro país mais não me sinto estrangeiro é como se estivesse em casa, e se disse que a parti da semana que vem tu vai viver em Nova Olinda, e u ficava porque me sinto no mesmo bairro me sinto como se estivesse em casa é uma coisa muito agradável e você fazem um trabalho muito formidável fabuloso. E se cada cidade do mundo tivesse uma Casa Grande o mundo seria bem melhor.

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FCG – Fale um pouco sobre seu trabalho.

ND – Eu sou responsável pela organização de um festival de banda desenhada, um festival de quadrinhos internacional que recebe artista do mundo inteiro, como artista bem conhecidos, estrelas mundiais, como artistas que não são muitos conhecidos e nós fazemos inscrições dessas estrelas ao lado das pessoas que não são conhecidas, modo que os visitantes que vem visitar o festival, possa conhecer coisas novas. Eles podem conhecer Maurício de Souza da Turma da Mônica, mas lá está um autor que ninguém conhece e sim ficam a conhecer. E por isso é um trabalho muito grande, esse ano vai ser o 21º trabalho que fazemos e somos um festival muito importante na Europa.

FCG – Qual a importância que esse festival tem para a cidade de vocês?

ND – Amadora é muito diferente de Nova Olinda, Amadora fica na área metropolitana de Lisboa, mas há uma persistência com Nova Olinda, é uma cidade periférica, isolada também e que vocês não conhece muito bem, não sabem oque nós fazemos e vocês também não. E o festival por um lado, juntou muita pessoa da própria cidade para poder fazer uma iniciativa cultural, porque não existia nada na Amadora e então o festival juntamente com as atividades culturais permitiram que fossem criadas infraestruturas, que fossem criadas programações para as pessoas poderem encontrar e fluir a arte. No caso o festival é inconcreto, não é só importante a nível nacional, mas a nível internacional e serve em 30 mil pessoas e dessas 30 mil pessoas, 12 mil são visitas de escolas de todas as faixas etárias. E por isso é formação publica. Em caso de internacional, o festival na Europa é um festival muito importante, faz parte do calendário e isso projetou o nome da cidade Amadora.

FCG – Em relação a mostra, qual a importância que você acha que tem pra cidade, oque você levaria da mostra para o festival de Amadora?

ND – Pra mim é super importante, por duas razões principalmente, a primeira é pela qualidade do produto apresentado, a segunda razão é pela qualidade da produção e da logística, que vocês organizaram tudo isso muito bem e é fantástico ver como um grupo pode organizar, pode aprender, pode criar em termos de produção um trabalho tão bom. Se a equipe toda quiser ir pra Portugal comigo estão todos contratados, porque é muito difícil encontrar pessoas que trabalham tão bem como vocês. Vocês estão sempre a trabalhar alguma coisa e todos os trabalhos que fazem está sempre disponível a pergunta de quem nós somos, e procuram identidade em quanto as pessoas que moram no Cariri. E partem daí, sabendo quem eu sou eu posso construir um melhor futuro e isso é muito importante para que qualquer lugar possam evoluir, inclusive em ser diferente dos outros. E o fato de vocês fazerem esse projeto em que nós temos um contato direto com as pessoas, diferencia e faz com que criam elos entre as pessoas, oque é muito diferente do turismo habitual e por tanto eu estou muito contente, nunca pensei que aqui fosse um projeto assim e oque eu quero mesmo é que possamos ter um projeto assim também na Amadora, em Portugal, que é um projeto fantástico, que é deslumbrante. Só tenho a agradecer a vocês todos por existir e por me deixarem a participar do vosso trabalho.

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FCG -Fale sobre seu trabalho como cartunista?

LA – Meu trabalho como cartunista é um trabalho diário porque eu trabalho para três jornais diários em Portugal, Lisboa, um de política e informação geral, um de esporte e um de economia. E também tenho cartuns numa revista semanal.

FCG -Como surgiu o gosto pelo desenho?

LA – Eu desenho desde criança e fazia bandas desenhadas quando era jovem, depois quando fui estudar na universidade comecei a fazer cartuns no jornal, isso quando tinha 19 anos, depois fiquei sempre a fazer. Já tenho 44 já são muito anos que faço cartuns.

FCG – Qual a importância desta mostra?

LA – Pra mim eu acho importantíssimo conhecer a Fundação Casa Grande o trabalho de vocês, admiro muito, fiquei encantado e acho ótimo, se não tivesse vindo a esta mostra não teria vindo à fundação, não teria conhecido a Casa Grande de vocês e isso pra mim foi importantíssimo. Pra vocês poderá ser importante não só ver, ouvir outros autores, conhecer formas diferentes trabalhos diferentes, novas forma de trabalhar em varias linguagens artísticas e essa diversidade é importante pra vocês fazerem novas escolhas se vocês quiserem entrar no mundo da arte isso é sempre importante

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FCG – Você pode falar um pouco sobre o seu trabalho.

SL -Meu trabalho é muito gostoso. Eu trabalho com quadrinhos há quase 35 anos, onde faço pesquisa de quadrinhos que é uma coisa maravilhosa, porque você vê todas as tendências, os artistas que estão surgindo. E eu comecei minha carreira de uma forma muito interessante eu sou jornalista de formação, e eu tinha uma colega de classe que fazia tradução para um jornal em São Paulo chamado Jornal da Tarde. E ela ia se casar e me perguntou se eu queria fazer a tradução das tirinhas em quadrinhos, e eu aceitei fazer. E quando eu comecei a traduzir eu também comecei a estudar os autores que estavam por trás da minha tradução. E foi assim que comecei a aprender sobre o movimento dos quadrinhos tanto brasileiros como em todo o mundo. E logo mais tarde a Universidade de São Paulo, de história e comunicação abriu um curso de editoração das histórias em quadrinhos, e me convidaram pra dar aula. E foi o primeiro curso de história de quadrinhos a nível universitário do país. E esse curso começou comigo, embora depois eu saísse fora Brasil na época, meus amigos deram continuidade ao curso que existe até hoje. E hoje em dia eu estou fora da universidade, eu sou pesquisadora independente, eu faço curadoria, ou seja, eu levo artistas para determinadas mostras tanto mostras brasileiras como internacionais. Também sou membro júri de exposição de quadrinhos, e antes de vir até a mostra eu fui membro de júri de cosplay, onde a dupla que ganhasse iria para Tóquio. E o Brasil já foi bi-campeão, e o legal é que dois cearenses estavam nessa competição. E atualmente sou presidente do prêmio HQ mix. Onde você vai dar o prêmio para grandes artistas nacionais.

FCG – Por que os quadrinhos não têm a sua própria nacionalidade?

SL – Porque a arte não tem fronteiras, porque considerando a inspiração do artista de onde vem. Eu sou sempre a favor do cinema, que a arte não tem fronteiras. E em relação ao mangá que é um estilo japonês, mais ele também foi inspirado no quadrinho ocidental, e vamos dizer que eles “ajaponesaram”. E como hoje em dia o mangá tem uma grande difusão, nós nos apropriamos de alguns elementos de mangá, e porque não fazer uma história do cariri em mangá? E isso é quando você junto dois produtos e forma um novo tipo de arte. Então já que não tem nacionalidade, a arte não tem fronteiras.

FCG – E qual a importância que você vê nessa mostra?

SL -Então todos que chegaram aqui ficaram impactados. Eu não conhecia o trabalho da Fundação Casa Grande, e quando o Alemberg me convidou ele me falou que quando perguntava as outras pessoas quem chamava pra mostra, respondia A Sonia Luyten, e hoje estou aqui maravilhada com o trabalho de vocês. E essa mostra trouxe profissionais de Portugal onde os brasileiros dão praticamente as costas em uma produção que é de língua portuguesa e temos muito e comum. Então nós todos do Brasil cada um em sua área, então eu espero que não tenha só desta vez, que aja uma continuação. Então temos dois aspectos o trabalho da Fundação Casa Grande e toda essa movimentação que ouve aqui  nesses poucos dias, só que muito intensos sobre quadrinhos.

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Mesa - “Produção dos quadrinhos” com os seguintes palestrantes- Jô Oliveira – Brazilia-DF (desenhista), Spacca – São Paulo-SP (desenhista) e Sonya Luyten – SP (Roteirista).

“TV Casa Grande e a produção de espetáculo de música animada” com os palestrantes – André Magalhães – São Paulo- SP (Studio Zabumba) Helio Filho e Aécio Diniz – Nova Olinda – CE (Abanda).

Dia 06 de agosto de 2010, estamos iniciando o primeiro dia da Cariri Mostrando a 9ª Arte de Quadrinhos e Animação. Às oito horas da manhã as pessoas começaram a chegar à Fundação Casa Grande surgindo uma intensa movimentação entre participantes, palestrantes e organizadores. Todos que se aproximaram da Casa Grande nesse dia seis de agosto estavam em busca de conhecimento e experiência. Os inscritos na mostra formam um publico diverso, professores, estudantes, desenhistas iniciantes, colecionadores e leitores de gibis. A animação se expandiu pela Casa, amigos entre abraços e sorrisos por todos os lados. Às nove horas da manhã é realizada a abertura com o hino da Fundação Casa Grande, com posterior apresentação dos integrantes da equipe de produção do evento e suas determinadas funções, realizada pelo Coordenador Geral da mostra Aécio Diniz. Em seguida fala é direcionada ao Diretor/Presidente da Fundação Casa Grande Alemberg Quindins que deseja boas vindas a todos e fala do contato com as histórias em quadrinhos quando ainda criança. Depois da abertura Jussamiris convida os primeiros palestrantes: Fabiano Santos – Ministério da Cultura, Raimundo Neto – Secretaria de Cultura do estado do Ceará e Tibico Brasil  – Centro Cultural banco do Nordeste. Com a mesa “Políticas publicas para a literatura em quadrinhos”, momento que gerou boas intervenções e apresentação de editais para projetos a todos os presentes. Às dez e trinta inicia-se a segunda mesa com tema – “Produção dos quadrinhos ” com os seguintes palestrantes- Jô Oliveira – Brazilia-DF (desenhista), Spacca – São Paulo-SP (desenhista) e Sonya Luyten – SP ( Roteirista), estes explanaram suas experiências com as suas primeiras histórias em quadrinhos produzidas, pontuando como se dava todo o processo de elaboração. Depois de toda essa aula de roteiro e desenho chegamos à hora do almoço, e assim, foram todos em busca de suas refeições, seja na fundação, nas pousadas ou nos hotéis. Às quatorze horas retornamos ao Teatro Violeta Arraes – Engenho de Artes Cênicas,  e onde tivemos a terceira mesa com o seguinte tema: “TV Casa Grande e a produção de espetáculo de música animada” com os palestrantes – André Magalhães – São Paulo- SP (Studio Zabumba)  Helio Filho, Aécio Diniz – Nova Olinda – CE (Abanda), os quais relataram as suas experiências com a produção do espetáculo Rua do Vidéo. Foram apenas poucos minutos para descrever o espetáculo Rua do Vidéo que às dezenove horas da noite, seria apresentado a todos. A quarta mesa foi onde tivemos os lançamentos de HQs: “Brincando de fazer gibi” com a Turma da Casa Grande Editora e “O Romance do pavão misterioso” de Klévisson Viana. O lançamento foi feito para uma platéia de 100 pessoas, mas dali para o mundo. As quinze horas começou o Circulo de Desenho, sendo este uma conversa sobre o traço do desenhista Jô Oliveira, considerada por todos uma aula brilhante. As dezenove horas Rua do Vidéo tomou de conta da animação, os integrantes de ABANDA proporcionou a todos um momento de integração da música com os apreciadores, tendo ainda a participação enérgica de Elizah e Paulo Brandão como convidados para encerrar a programação do primeiro da Cariri Mostrando a 9ª Arte de Quadrinhos e Animação.

Circulo de desenho – Uma conversando sobre o traço de Jô Oliveira.

Logo mais abaixo confira a conversa que tivemos com Fabiano Santos – Ministério do Cultura, Raimundo Netto – Secretaria de Cultura do estado do Ceará e Tibico Brasil  – Centro Cultural banco do Nordeste. Com a mesa “Políticas publicas para a literatura em quadrinhos”. E o segundo circulo de conversa foi com os participante da mesa – “Produção dos quadrinhos” com os seguintes palestrantes- Jô Oliveira – Brazilia-DF (desenhista), Spacca – São Paulo-SP (desenhista) e Sonya Luyten – SP (Roteirista).

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