FCG – Conte um pouco sobre o seu trabalho.
AD – Eu já nasci com o vírus de quadrinhos, porque desde criança eu ainda não sabia ler mais já fazia ali meus quadrinhos. Produzia no meu caderno e colocava pra meus pais comprarem. E atualmente tenho várias publicações com roteiros meus em parceiras com outras desenhistas. E em 2008 pra cá eu me dediquei ao desenho, e já estou até desenhando. E é um trabalho maravilhoso eu gosto muito de produzir temas sobre história e contar de uma forma gostosa de ler. E já tenho vários trabalhos publicados em várias editoras.
FCG – Por que você gosta mais de desenhar temas relacionados a historia?
AD – Eu saí do colégio sem gostar da aula de história. E depois eu fui por conta própria saber quanto isso é interessante, porque as vezes os livros didáticos é muito cheio de datas e tal. E quando você vai ler com outra abordagem você vê que eram gentes como a gente, e assim você viaja no tempo, você vê as aventuras que eram naquela época, a vida das pessoas naquele tempo e foi a partir daí que eu tomei gosto, e eu passei a pegar esses temas pra escrever histórias e acho que também podia ir pra escolas, porque a melhor forma de aprender é se divertindo, e não estudo para as provas.
FCG – E em relação a mostra, qual a importância que você vê nela?
AD – Isso aqui está sendo uma lição de vida para mim. Porque as vezes a gente fica tão cético desse mundo, na cultura, na miséria em todos os sentidos, como até a miséria cultural. As pessoas prestigiam o rio de janeiro só que lá não está acontecendo um evento como esse, apesar que lá é onde fica muitas editoras. Mais essa troca de idéias não está acontecendo lá. E de repente você vê aqui essa troca de idéias tão rica, como tem pessoas de Portugal, que não foram chamadas para eventos em São Paulo, e são chamados para participar aqui nesse evento. E isso tudo está sendo fabuloso, e eu como público, como profissional e como turista estou adorando tudo, porque isso é uma coisa sem preço.
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